Há anos e, sistematicamente, os animais carentes e abandonados na Universidade Estadual do
Ceará (UECE) têm sido assassinados por sofrerem ataques. São
ataques físicos e verbais. Esses últimos, não os atingem diretamente, mas sim
indiretamente, pois fomentam
o ódio e desprezo de humanos pouco
informados por animais que não podem se defender sozinhos. Os ataques físicos
os atingem diretamente e na grande maioria das vezes basta um só para matá-los. Toda a
população sabe que esses animais carentes e abandonados estão protegidos por
lei federal e o crime com prisão e multa, também é inafiançável. Por isso, o(s) assassino(s) opera(m) à noite e nos finais de
semana aproveitando-se
covardemente do número reduzido de seguranças e rotas no nosso Campus. Há alguns anos os massacres eram de proporções inimagináveis, 30, 40, às vezes mais de 50
animais agonizando no Campus diante dos olhos incrédulos e
no coração sangrando como o deles. Mais recentemente os envenenamentos são
de menor monta, porém muito mais frequentes e assim, algumas autoridades podem
ficar confusas e preferirem pensar que como o número de mortes é
estatisticamente não significativo, talvez não haja sido um crime. Mas quem está no dia-a-dia com cada um desses animais, acompanhando sua vida,
ajudando-os individualmente; que sabemos seus nomes, suas idades, suas dificuldades,
suas rotas de passeio, sua situação de saúde e que conhece profundamente
seus comportamentos, diz: "estão
sendo exterminados fria e compulsivamente por humanos doentes que
devem ser responsabilizados perante a justiça humana, pois certamente diante da
divina já devem ter tido sua resposta." As autoridades devem investigar imediata e
profundamente e tomar as medidas previstas em lei para que o ambiente
universitário da UECE se veja livre definitivamente de tamanha ilegalidade,
crueldade e atraso comportamental com os animais. Apoie esta causa, assine a petição criada pela Déa Vidal de Fortaleza.