Como Darwin afirmou já no século XIX, partilhamos com os outros animais a mesma natureza
e não existe nenhuma diferença fundamental entre nós. Há muitos humanos que possuem
faculdades mentais inferiores, por exemplo, às dos porcos e das vacas que
rotineiramente exploramos. Contudo, ninguém defende que se utilizem esses
humanos como cobaias científicas ou como doadores forçados de órgãos. Ninguém o
defende, porque não importa se alguém é muito ou pouco inteligente para
respeitarmos esse alguém. Tudo o que importa é saber que esse ser vivo tem
consciência daquilo que se passa e quer viver a sua vida livre de sofrimento. E
isso se aplica não só aos animais humanos, mas também aos animais não-humanos.
Precisamos evoluir em ideias e atitudes. Está mais do que na hora de
renunciarmos ao especismo. Pense nisso!