No desastre
ambiental de Mariana (MG), foram 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos
de mineração despejados no meio ambiente (o equivalente a 20 mil piscinas
olímpicas), contendo alto índice de óxido de ferro. Lama o suficiente para
soterrar o distrito de Bento Rodrigues, ceifar a vida de várias pessoas,
atingir dezenas de outros distritos e cidades, afetar até outro estado
(Espírito Santo) e matar o Rio Doce, dizimando animais aquáticos e terrestres,
sem falar que afetou milhares de pessoas pela falta d'água. Agora imagine um desastre bem
maior! Parece aterrorizante? Pois pode
estar prestes a acontecer, se a Samarco e suas controladoras
não tomarem uma medida urgente e eficaz para impedir, de uma vez por todas. A
barragem de rejeitos Germano tem uma capacidade muito maior do que todas as
outras. Tanto Santarém quanto Germano apresentam trincas, sendo que a de
Germano apresenta o índice de segurança mais baixo, de apenas 1,22 em uma
de suas estruturas, o que significa um fator de estabilidade de apenas 22%. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, mostram
que mais de 5 meses depois da tragédia de Mariana, a Samarco ainda não
conseguiu conter o vazamento e despejo de rejeitos no meio-ambiente. Os diques
e obras emergenciais se desmancharam ou apresentam vazamentos constantes e
diálogos gravados entre funcionários da mineradora apontam que a Samarco não
está conseguindo controlar os vazamentos. O Ibama já notificou a empresa 19
vezes. O Brasil não aceita um novo desastre! Exigimos a reforma
imediata destas barragens. Queremos que o governo tome medidas imediatamente e
por isso, pedimos que assinemeste abaixo-assinado e nos ajude a cobrar ações e respostas efetivas da
Samarco! São ainda necessários mais de 10 mil assinaturas. Compartilhe,
divulgue e assine.