segunda-feira, 30 de maio de 2016

Violência de gênero na UnB: sem mais “LOUISES” mortas


Todo tipo de violência contra mulher deve ser execrada permanentemente por toda a sociedade. Semana passada uma garota de 16 anos foi estuprada por 30 homens no Rio de Janeiro, revelando o quanto impera no país uma cultura de extrema violência contra a mulher. Na UnB Uma jovem de 20 anos teve sua vida destruída, e acabada, por um rapaz que se intitulou dono dela. Quantas Louises serão necessárias para cessar este tipo de barbárie? Não bastasse a crueza e crueldade de um crime tão bárbaro, o feminicídio (que muitos tentam retirar da pauta ou esconder sob os tapetes sujos da sociedade), o fato aconteceu na semana do Dia Internacional da Mulher, fazendo emergir que a consciência sobre a violência de gênero ainda é tímida, mesmo diante de um horror como o caso Louise. Uma verdade impera: não há como mais tolerar o intolerável: o feminicídio tem suas nuances. É física, é moral, é psicológica, é simbólica. Mas elas existem. Mulheres e aos homens que entendem a gravidade da violência de gênero, em que o corpus feminino é afetado, achincalhado, massacrado, estuprado, queimado e morto, um chamado: assinem a petição do Marcelo e vamos ajudá-lo a levar nossa indignação e tristeza às autoridades, como vozes emergentes e que não se calam. A mensagem dos estudantes da UnB é nítida: #NãoAoFeminicídio.